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A nutrição na Endometriose

A endometriose é caracterizada pela presença de células endometriais (tecido do interior do útero) fora da cavidade uterina e afeta entre 5 e 15% das mulheres em idade reprodutiva . Alguns estudos sugerem a possibilidade de a endometriose ser uma doença associada ao estresse oxidativo, resultante do processo inflamatório e caracterizado por elevadas concentrações de radicais livres, colaborando para o desenvolvimento e a progressão dos focos da doença (1,2). Hábitos alimentares inadequados, incluindo longos períodos em jejum, consumo excessivo de embutidos e industrializados, ingestão de álcool, café, maior consumo de gorduras saturadas e de alimentos expostos às toxinas ambientais, foram associados como fatores de risco para a endometriose (3,4). Os nutrientes antioxidantes têm por função equilibrar o sistema de proteção dos tecidos prejudicados pelo estresse oxidativo. Alguns deles são as vitaminas A, E, C, os flavonóides, os carotenóides, ácido fólico, licopeno, zinco, magnésio, cromo e o selênio (5,6). As ácidos graxos poli insaturados, como o ômega 3 também auxiliam na resposta imunológica e inflamatória em mulheres com endometriose. Outro nutriente importante é a fibra que auxilia na excreção do excesso de estrógeno (7,8). Portanto uma alimentação saudável, adequada em calorias, macro e micronutrientes, respeitando as características específicas de cada mulher, como hábitos alimentares anteriores e prática de atividade física, são fundamentais no auxílio do tratamento da endometriose. Procure o profissional nutricionista e faça um acompanhamento adequado. A nutrição é uma excelente coadjuvante na qualidade de vida dessas mulheres, influenciando em um melhor prognóstico e amenização dos sintomas.


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